domingo, 10 de fevereiro de 2019

Na China, o reconhecimento facial não é mais coisa de ficção científica

A China está na vanguarda no uso da tecnologia do reconhecimento facial, presente tanto em restaurantes de fast food como em universidades, na luta contra o crime e, inclusive, no dispenser de papel higiênico em banheiros públicos.
Seus defensores alegam que esta tecnologia torna a vida mais fácil e segura, mas seus detratores veem nela mais uma forma do governo monitorar de perto os 1,4 bilhão de chineses.
Em Xangai e em outras grandes cidades, o reconhecimento facial é visto inclusive nas ruas, com o objetivo de deter os que infringem as normas de circulação. Assim, os pedestres que atravessam a rua por lugares onde não é permitido são sistematicamente fotografados e sua foto aparece em um telão instalado no cruzamento mais próximo. Se não querem ser vistos nesta “tela da vergonha”, têm que pagar uma multa de 20 yuanes (3 euros).
A população chinesa, governada pelo Partido Comunista, é uma das mais vigiadas do mundo, em um país com cerca de 176 milhões de câmeras de segurança operacionais. As pessoas perguntadas sobre isso em uma rua de Xangai não parecem especialmente incomodadas com a novidade.

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